(048) 2106-2300
(048) 98806-6982
Compre por Whatsapp, telefone ou na loja
Segurança no trabalho em altura: quais EPIs utilizar para se proteger
23/08/2021
Categoria Todos

Trabalhar nas alturas não é tarefa fácil, mas ela pode ser protegida ao trabalhador utilizar os equipamentos de proteção individual corretos.

Pensando nisso, a Loja Dominik trouxe este artigo, voltado para a segurança dos trabalhadores. Confira abaixo a importância de utilizar equipamentos de segurança e quais não podem faltar na hora do trabalho. 

 

- O risco no trabalho em altura;
- Os equipamentos necessários;
- Escolhendo os equipamentos adequados;
- Penalidades e consequências.


O risco no trabalho em altura

Em primeira instância, o maior risco de trabalhar com altura é a queda. Mesmo assim, é importante levar em conta os outros riscos que o trabalho proporciona, a fim de estar devidamente equipado para todas as situações, sejam elas causadas pela natureza ou então pelo local onde se está pendurado. 

Assim, antes de se aderir ao trabalho, é necessário fazer uma análise de risco, para considerar todos os perigos que a atividade fornece, bem como seus riscos e ameaças à saúde.

 

 

Dessa forma, é necessário buscar por equipamentos que garantam a segurança pessoal, evitando assim eventuais contratempos, como lesões ou machucados que possam ser fatais. 

Deve-se então aderir aos EPIs adequados para os trabalhos em altura, conforme orientação e previsão da Norma Regulamentadora 35, para garantir a segurança do trabalhador, considerando a atividade que será realizada e quanto tempo ela levará para ser executada. 



Os equipamentos necessários

Para garantir o bem-estar do trabalhador em altura, recomenda-se o uso dos seguintes equipamentos e proteções:

 

1. Ancoragem

É a estrutura fixa na qual o trabalhador usa como base para de ancorar. Nela também são ligados os cabos, cordas, cintos e conectores. 

Sendo responsável por sustentar o trabalhador, deve-se verificar previamente que ela está instalada de maneira correta, a fim de não haver falhas estruturais. 

 

2. Conectores

São responsáveis por ligar os diversos elementos dentro de um sistema de proteção contra queda, podendo ser manuais ou automáticos, como ganchos, mosquetões e malha rápida.

 

3. Cordas e cabos

Geralmente são esses equipamentos que ligam o corpo humano aos dispositivos de segurança, como a ancoragem, por exemplo. 

Assim, é importante utilizar uma corda de boa qualidade, que seja resistente e consiga lhe salvar em eventuais situações contra quedas, mas que também lhe proporcionem acesso, movimentação e mobilidade para realizar o trabalho. 

 

4. Escadas

Muitas vezes o ponto de trabalho não é em uma altura consideravelmente elevada, assim, o trabalhador deve sempre possuir consigo uma escada, a fim de alcançar o que se deve para conseguir realizar seu trabalho.

 

5. Absorvedores de energia

É um dispositivo que acumula energia cinética - energia que o objeto possui devido ao seu movimento -, utilizado para “amortecer” a queda do trabalhador em situações de risco, trabalhando como um dispositivo de retenção de velocidade, para que o acidente não seja tão brusco.

 

6. Cinturão de segurança

Serve para “prender” o corpo do trabalhador, minimizando os riscos e evitando que pontuais quedas terminem em trágicos eventos. 

Esse modelo em questão leva o apelido de paraquedista, visto que é muito parecido com os modelos utilizados pelos profissionais de voo. 

 

7. Talabarte Contra Queda

Existem três tipos:

 

  • Talabartes simples: é uma espécie de extensão do cinto, constituído por uma fita que possui um ponto de ancoragem, onde seja posicionado em um lugar estratégico, que o trabalhador consiga se prender antes de cair em perigo;
  • Talabarte Contra Queda I ou Y: possui a mesma função, mas é mais seguro, pois permite o deslocamento horizontal e vertical, possuindo três pontos de ancoragem (muito utilizado em andaimes, por exemplo);
  • Talabarte de Posicionamento: indicado para ser posicionado onde é necessário o uso das mãos livres. O trabalhador então se posiciona de forma segura, apoiando suas pernas em um local confiável e o 3° ponto de ancoragem será feito a partir de um “lançamento” do talabarte em uma estrutura segura, deixando-o estável e equilibrado;

 

8. Trava queda

Permite que o trabalhador tenha uma maior movimentação, e mais precisa, atuando em conjunto com o cinto de segurança e os talabartes.

É como uma “presilha travadora”, que segue o mecanismo dos cintos de seguranças de veículos automotores. 

Caso o trabalhador caia ou faça um movimento brusco, a trava seguro o cinto. Como existem diversos modelos, o equipamento deve ser escolhido com base na análise de risco e altura com a qual se está trabalhando. 

 

  • Trava queda deslizante: indicado para deslocamento ao longo de uma linha de ancoragem, que acompanha o usuário sem exigir intervenção manual;
  • Trava queda retrátil: indicado para trabalhos onde é necessário o deslocamento vertical e horizontal;

 

9. Capacete com jugular

O equipamento protege a cabeça do colaborador contra impactos de objetos - ou então quedas bruscas - e choques elétricos. 

A diferença para um equipamento normal é que ele possui uma fita, chamada de jugular, que passa debaixo do queixo, evitando que o capacete caia por conta de movimentos ou do vento forte.

 

10. Botas de segurança 

Como quedas podem gerar ferimentos graves, até mesmo nos membros inferiores dos trabalhadores, utilizar botas de proteção é uma boa alternativa, a fim de evitar machucados por ferramentas que possam vir a cair em cima dos pés, ou então batidas em obstáculos - em casos menos graves. 

Calçados de couro com biqueiras de aço ou composite protegem os pés de colisões frontais e perfurações, além de darem maior aderência aos trabalhadores, prevenindo derrapagens e torções.

 

11. Óculos

São altamente indicados para atividades onde os profissionais se exponham a raios solares, projeção de partículas (como poeiras), luminosidade intensa, produtos químicos e radiações. 

 

12. Luvas

As luvas podem dar maior segurança e estabilidade aos profissionais, mas além disso, evitam lesões contra:

 

  • Abrasões;
  • Perfurações;
  • Choques;
  • Intempéries como calor, frio e umidade;
  • Farpas de madeira;
  • Materiais afiados.

 

Escolhendo os equipamentos adequados

Como já citado, deve-se primeiro analisar a quais riscos os trabalhadores estarão sendo expostos e quais são os EPIs indicados para essas situações, de acordo com o sistema de ancoragem.

Esses sistemas podem ser fixados em uma sustentação por meio de uma ancoragem fixada ou então estruturada. 

No tipo de ancoragem A1, as placas de olhais de materiais metálicos, como aço carbono e inox são os mais recomendáveis e resistentes. 

Já o tipo A2 é desenvolvido para ser fixado em telhados ou em planos inclinados, podendo ou não serem fixados.

O sistema de ancoragem B é provisório, sendo utilizado no local de trabalho e retirado após o serviço. São produzidos a partir de metais ou materiais têxteis.

O sistema C é empregado em linhas flexíveis e horizontais, por meio de cabos de aço fixados por elementos metalizados. Eles não podem conter uma inclinação maior que 15°. São muito utilizados para acessos com corda para a manutenção de equipamentos.

 

 

Por fim, a ancoragem D é aplicada em uma linha rígida, como uma viga ou trilho de metal. Não se deve desviar do plano horizontal por mais de 15° também. Muito utilizado para segurança de trabalhadores de carga e descarga.

Deve-se ressaltar que todos esses equipamentos devem ser entregues pelas empresas aos funcionários, que os devem treinar para utilizá-los no dia a dia. 

 

 

Penalidades e consequências

Caso os empregadores não garantem aos funcionários sua segurança em trabalhos com alturas, eles estarão sujeitos a multas que variam de acordo com a infração e com o número de empregados 

Além disso, em riscos iminentes à integridade física ou à saúde dos colaboradores, as autoridades podem interditar na hora o estabelecimento, equipamento ou setor, realizando o embargo parcial ou total do trabalho. 

O descumprimento das normas regulamentadoras podem ainda causar: 

 

    • Responsabilidade administrativa: gera multas aplicadas pelo Ministério do Trabalho, embargo da obra, interdição da empresa, equipamentos e máquinas;
    • Responsabilidade Previdenciária: gera uma ação regressiva acidentária contra a empresa;
    • Responsabilidade trabalhista: garante estabilidade provisória ao acidentado e pagamentos por insalubridade, ação civil pública e termo de ajustamento de conduta por parte da empresa;
    • Responsabilidade Civil: a empresa deve pagar todos os custos de atendimentos médicos até a alta do paciente, bem como seu tratamento e danos estéticos, pagando ainda pensão vitalícia em caso de morte do trabalhador;
    • Responsabilidade Tributária: aumenta a alíquota do seguro de acidente do trabalho e do fator acidentário de prevenção à empresa;
    • Responsabilidade Criminal: nessa, se inserem as seguintes penas:

 

  1. Infrações penais: pelo descumprimento das normas de segurança;
  2. Lesões corporais: quando as normas são descumpridas e resultam em danos físicos ao trabalhador
  3. Crimes de perigo: quando o descumprimento das normas causam risco de vida à saúde do trabalhador;
  4. Homicídio: quando o descumprimento das normas causam a morte do trabalhador. 

 

Assim, é melhor prevenir do que remediar e manter, sempre, todas as ordens de segurança em dia.

 

 

As melhores máquinas e ferramentas você encontra aqui!

Está pensando em adquirir alguns equipamentos de segurança de qualidade? Ou então procura pelas melhores ofertas para a sua obra? Venha até a Loja Dominik e solicite ajuda de nossos atendentes de acordo com suas necessidades.

Na Loja Dominik você encontra os melhores equipamentos do mercado. Veja o nosso catálogo de produtos e entre em contato conosco pelo site.

Outras notícias

Este site usa cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência.